Nesta terça-feira (22), Adenilson Moraes, de 18 anos, e um homem conhecido como “Lourinho” foram presos por policiais militares como principais suspeitos da morte do psicólogo Manoel Guedes Brandão Neto, de 42 anos.

O corpo de Manoel foi encontrado na manhã de segunda-feira (21) em um matagal, nos fundos da antiga penitenciária Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, na avenida Lourenço Braga, no Centro de Manaus.

A prisão dos suspeitos aconteceu no início da noite do mesmo dia. Ambos foram apresentados na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Segundo os policiais, Lourinho foi preso primeiro e apontou Adenilson como autor do crime.

De acordo com o exame de necropsia, Manoel foi morto por asfixia mecânica, vítima de estrangulamento, possivelmente causado por um golpe tipo mata-leão. O corpo foi encontrado de bruços, com a calça abaixada. Uma familiar contou que foi o próprio Adenilson quem indicou o local onde Manoel estava morto.

Apesar das acusações mútuas, os dois negam participação no crime. Ambos vivem em situação de rua na região onde o corpo foi encontrado. Imagens de câmeras de segurança devem ajudar a polícia a esclarecer o caso.

Familiares procuravam Manoel desde domingo (20), depois que ele saiu para um evento no sábado (19) e não voltou para casa. O corpo foi achado a cerca de 50 metros da residência da vítima, em um ponto usado por dependentes químicos.

A principal hipótese é de latrocínio — roubo seguido de morte — já que Manoel estava sem os tênis, a carteira e o celular. Imagens obtidas pela família mostram Manoel correndo, como se tentasse fugir de alguém.

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