O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (15) que o estado se coloca à disposição para receber os 60 bebês prematuros, que estão internados em Manaus e correm o risco de ficar sem oxigênio, diante da crise de abastecimento do insumo.

A situação dos recém-nascidos na capital do Amazonas foi revelada pela colunista da CNN Renata Agostini.

Para Doria, a responsabilidade pelo colapso na saúde de Manaus é do governo federal. Para o governador de São Paulo, as dificuldades enfrentadas na cidade refletem a conjuntura nacional.

“Isso é resultado da política caótica da saúde pública do governo federal. Não é razoável imaginar que uma situação de caos como a da capital manauara seja debitada na conta de um prefeito ou de um governador”, disse o governador.

Nesta sexta, o executivo paulista realizou a reclassificação do Plano São Paulo, de reabertura do comércio, que estava prevista para acontecer apenas em 5 de fevereiro. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, a antecipação foi necessária em razão do agravamento da pandemia.

Os municípios da região de Marília, que atualmente está na fase laranja, irão para a vermelha. Já as regiões de Bauru, Araçatuba, São José do Rio Preto, Piracicaba e Taubaté, atualmente na fase amarela, receberão classificação laranja.

Para o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorintcheyn, a alta dos casos reflete o aumento dos eventos sociais no final do ano. “Infelizmente as aglomerações que nós assistimos em todo o estado passaram a se revelar nas estatísticas”, disse.

Além de acolher os bebês prematuros, o Governo de São Paulo também irá, segundo Doria, enviar 40 respiradores para a capital do Amazonas.

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