Brasil – Durante entrevista, a deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB) abordou assuntos como segurança pública, cracolândia, mobilidade, alianças políticas e educação, tema no qual é muito engajada. Para ela, “a escola tem que ser em tempo integral, porque senão a gente não ganha a batalha contra o crime”.
Ao ser questionada sobre o motivo de ter lançado sua pré-candidatura ao pleito municipal, Tabata afirmou: “A desigualdade de oportunidades em São Paulo me revolta, me move e fez com que eu quisesse disputar. A cidade está cada vez mais dividida e eu conheço muito bem esses dois extremos (da riqueza e da pobreza). É quase irresistível a vontade de ser uma ponte para conectá-los e mudar essa realidade”.
A deputada federal destacou que uma das metas principais do seu plano de governo é voltada para a educação.
“Acredito que falhamos toda vez que São Paulo erra na missão de ser a ‘terra das oportunidades’ e perde cada vez mais jovens para o crime porque a escola pública de qualidade não chegou até ele”, completou.
Atual gestão
A pré-candidata destacou que São Paulo tem muito a oferecer, mas isso não é possível com a atual gestão. “Acho absurdo algumas pessoas ficarem quase quatro horas no transporte público para ir ao trabalho. A frota de ônibus diminuiu, a passagem do metrô ficou mais cara por falta de comunicação entre o governo do estado e a prefeitura.”
Além disso, ela abordou as diversas denúncias de superfaturamento em ações e obras da atual gestão que teriam sido realizadas sem licitação.
Padrinho político
Ao ser questionada sobre o apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin, a deputada federal afirmou que é uma honra contar com o auxílio dele. “Nessa polarização maluca que o Brasil está vivendo, o vice-presidente simboliza a defesa da democracia, de ponderação, de falar dos problemas e procurar resolvê-los”.
Tabata ainda destacou que convidou o jornalista José Datena para compor a sua chapa, “mas a decisão sobre vice será apenas em julho, de acordo com o que determina a lei”.
Fonte: Isto É
