Mundo – A Argentina terá uma produção menor de carne bovina em 2023, quando comparada ao volume de 2022. Os dados são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Pelas estimativas dos norte-americanos, a Argentina terá uma queda de 140 mil toneladas na produção carne bovina em 2023. Desse modo, o resultado cairá para 3 milhões de toneladas. Os dados mostram mais um revés entre os principais produtos do agronegócio argentino, porque estão na mesma linha dos cortes para a previsão da safra local de grãos.

De acordo com a Bolsa de Valores de Rosário, o principal balcão de negócios do país, a colheita somada dos três principais grãos da agricultora local será 43% menor em 2023. Na lista: trigo, soja e milho. São 50 milhões de toneladas menos, pelos números mais recentes.

A derrubada da produção agrícola da Argentina ocorre em meio a uma intensa seca no país. Os prejuízos causados ameaçam os resultados do Produto Interno Bruto argentino. Um relatório recente da Bolsa de Rosário estimou as perdas econômicas causadas pela falta de chuvas em cerca de 3 pontos porcentuais.

“Com foco apenas em soja, trigo e milho (juntos responsáveis por 87% da produção de grãos da Argentina e 43% das exportações totais do país, na média dos últimos três anos) as perdas para o setor produtor ultrapassam US$ 14,140 milhões”, afirma o documento. “Se somarmos a isso o impacto da menor demanda por fretes, mão de obra, serviços financeiros, entre outros, as perdas totais para a atividade econômica nacional chegam a US$ 19 bilhões. Ou seja, a seca já tirou 3 pontos do PIB argentino estimado para o ano de 2023.”

Fonte: Revista Oeste

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