
Em nova polêmica, o empresário e jornalista Alex Mendes Braga voltou a ser alvo da Justiça após a Polícia Civil do Amazonas instaurar processo criminal contra ele por uso de documento falso e fraude processual. O caso ganhou repercussão depois que uma reportagem do Radar revelou que o atestado médico apresentado por Braga para justificar ausência em audiência, em 29 de julho de 2025, em processo por estupro e aborto forçado, era fraudado.
A investigação conduzida pela delegada Deborah da Fonseca Barreiros aponta que o documento foi utilizado com a intenção de influenciar o andamento do processo, caracterizando fraude processual. O inquérito prevê apreensão de provas, realização de perícia e oitiva de testemunhas para fundamentar a acusação.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) confirmou que o médico indicado no atestado não possuía vínculo com a unidade citada, nem registro ativo no Amazonas. O próprio profissional, ouvido no Rio Grande do Sul, negou ter atendido Alex Braga, reforçou que jamais trabalhou em qualquer unidade do estado e declarou que a assinatura usada no documento não era sua.
Se condenado, Alex Mendes Braga poderá cumprir pena de até cinco anos de prisão pelo uso de documento falso, além de responder por fraude processual, cuja pena varia de três meses a dois anos, somadas às multas previstas no Código Penal.