Brasília – Em Reunião Ministerial de 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro chamou o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), de “vagabundo”, segundo a revista Veja.
A gravação da reunião é peça central no inquérito no Supremo Tribunal Federal que investiga interferência do presidente na Polícia Federal. Em parte dela, o presidente falou sobre a pandemia de coronavírus.
Ainda de acordo com a revista, incentivados por Bolsonaro, ministros reclamaram de medidas restritivas tomadas por governadores e prefeitos. Foi neste contexto que o presidente criticou os gestores que determinaram a abertura de covas coletivas para enterrar as vítimas da doença.
Bolsonaro cita especificamente o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), fazendo referência ao pai do político, Arthur Virgílio Filho, senador que foi perseguido e cassado pela ditadura militar (1964-1985), segundo relato de pessoas que tiveram acesso à gravação e falaram com a Veja.


