A Câmara Municipal de Manaus (CMM) tem se transformado em um espaço de retrocesso, onde vereadores priorizam projetos discriminatórios em vez de leis que realmente beneficiem a população. Essa postura, comum entre vereadores, em sua maioria conservadores e ligados a igrejas evangélicas, demonstra um claro desprezo pela inclusão e pelos direitos humanos.

O vereador Marcel Alexandre (PL) tem se destacado por sua oposição aos direitos das pessoas transexuais. Sua proposta de limitar a participação de atletas trans em esportes femininos, além de alegações falsas sobre competições, revela um desprezo pela verdade. Alexandre ainda defendeu a proibição do uso de banheiros femininos por pessoas trans, sugerindo alternativas que desrespeitam a identidade de gênero.

Outro vereador, Raiff Matos (PL), se comprometeu a barrar a participação de pessoas trans em competições e criticou abertamente a Parada LGBTQ+. Essa postura retrógrada desvia o foco de problemas reais enfrentados pela cidade.

Enquanto Manaus enfrenta graves problemas de infraestrutura, segurança, educação e saúde pública, os vereadores, em ano eleitoral, se preocupam com pautas que visam o bem-estar de uma pequena minoria, enquanto o restante da cidade segue “abandonado” e entregue às “baratas”.

A aprovação do Projeto de Lei N. 615/2021, que proíbe banheiros multigêneros, é um exemplo da preocupação da CMM com Manaus. Da mesma forma, o Projeto de Lei N. 310/2023, de Roberto Sabino (PODEMOS) define o sexo biológico como critério exclusivo em competições esportivas.

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