O filme “Entre Nós”, com texto e direção de Arnaldo Barreto, vai ser lançado neste sábado (19/12), em uma sessão especial no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (Avenidade Silves, 2222, Distrito Industrial). A exibição está marcada para 19h, no auditório Gabriel Gentil, com acesso gratuito. O número de vagas é limitado para 30 pessoas, conforme os protocolos de segurança em prevenção à Covid-19, e o agendamento pode ser feito pelo Portal da Cultura (cultura.am.gov.br).

O projeto do longa-metragem foi contemplado no Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), por meio da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc; e tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. “Entre Nós” conta o drama de Amália (Izabel Vega) e Jandira (Dione Maciel), que vivem na Amazônia, nas margens do rio Tapajós.

A história acontece quando a jovem Amália (Fernanda Marquez) se envolve com os irmãos Ferreira, Renato (Lino Camilo) e Ricardo (Denis Carvalho) causando uma grande tragédia que marca para sempre a sua vida e de todos da Vila Paraíso.

O filme foi rodado em Fordlândia, no Pará, e no Museu Seringal Vila do Paraíso, localizado no Igarapé São João, na área rural de Manaus. A classificação indicativa é para 16 anos.

Além de Fernanda Marques, atriz carioca que fez trabalhos na Rede Globo, como a personagem Selma em “Onde Nascem os Fortes” e Samira em “A Fórmula”; e Lino Camilo, que estrela campanhas de publicidade em São Paulo, o elenco conta ainda com Bita Catão, Antonio do Espírito Santo, Ana Cláudia Motta e Paulo Altallegre.

“Era para ser um curta, começamos do zero, a equipe abraçou a ideia e, juntos, fizemos uma obra que não sabíamos a dimensão que iria tomar, por isso virou um longa-metragem. Estamos com um filme lindo, com atores incríveis, é uma dramaturgia consistente e estudada que tive a sorte de ter grandes profissionais”, comenta o diretor. “’Entre Nós’ é uma fonte de inspiração, amo fazer filmes de época. Para mim é desafiador, sempre me interessei pelas histórias amazônicas, gosto de personagens fortes, rios e florestas”.

Barreto conta que conheceu Fordlândia quando rodava outro filme no local e ficou fascinado com a história de Henry Ford, que construiu uma cidade americana no meio da floresta amazônica. Sobre o Museu do Seringal, ele destaca que gravar no espaço cultural era um sonho antigo e que a arquitetura ajudou a relatar a história.

“A reinvenção do artista é necessária, descobrindo novas formas de apresentar a arte e de absorver outros olhares. Pretendemos levar o filme para o mais longe possível, como festivais de cinema e mostras em outros espaços do Amazonas e do Brasil”, afirma Arnaldo Barreto.

Trajetória

Arnaldo Barreto é de Manaus e atua no cenário artístico desde o final dos anos 80. Ator, cantor, diretor, cineasta e produtor cultural, foi premiado seis vezes, consecutivamente, como melhor ator no Festival de Teatro da Amazônia.  No cinema, ganhou o prêmio de “Melhor Ator” no Festival de Cinema Guarnicê, em São Luís, no Maranhão.

Protocolos

O Centro Cultural dos Povos da Amazônia adotou todos os protocolos para prevenir a transmissão da Covid-19, como distanciamento social de 1,5 metro, totens de álcool em gel em pontos estratégicos, funcionários treinados e com equipamentos de proteção, aferição de temperatura na entrada do espaço e limpeza e higienização do local. O uso de máscara é obrigatório.

A saída do público após os eventos é realizada de forma imediata e não é permitida a permanência do público nos corredores do espaço.

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