Nesta terça-feira (13), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) afirmou que setores da esquerda brasileira adotam uma postura “burra” ao combater figuras com potencial de liderança. A declaração foi feita em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Segundo Hilton, colegas da própria esquerda a enxergam como uma ameaça e preferem atacá-la em vez de somar forças.

– Isso enfraquece a gente. A esquerda burra tenta combater pessoas que poderiam ampliar nosso alcance, porque todo mundo quer garantir seu espaço. Falta à esquerda a capacidade de se articular como faz a extrema-direita – disse.

Durante a entrevista, a deputada também defendeu uma política mais conectada com a cultura popular e próxima das realidades marginalizadas.

– Política não pode ser cafona, antiquada ou distante das pessoas. Tem que ser funk, vogue, ballroom, moda, capoeira, street. A política tem que ser o que as pessoas são. É por isso que sou tão atacada pela extrema-direita, que quer manter tudo como está. O que eu faço é mostrar para o jovem da periferia, para a travesti da esquina, que a política também é deles. Se eles veem a Erika Hilton no horário eleitoral, talvez parem para assistir, não pela política, mas por mim, porque me reconhecem como alguém que representa eles – completou.

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