Pesquisadores dos Estados Unidos registraram o caso mais longo de infecção ativa por Covid-19 já documentado: um homem permaneceu com o coronavírus por 776 dias consecutivos. A infecção só terminou com a morte do paciente, que vivia com HIV em estágio avançado e sem tratamento regular.

O estudo, publicado em julho na revista The Lancet Microbe por médicos da Universidade de Boston, aponta que a imunidade comprometida do homem permitiu a persistência do vírus, mesmo após o início do tratamento com antivirais.

O paciente, de 41 anos, apresentou sintomas leves em maio de 2020, como tosse, dor de cabeça e fadiga. O diagnóstico de Covid-19 só foi confirmado em setembro, quando seu quadro respiratório se agravou. Apesar do tratamento, ele nunca se recuperou totalmente, alternando períodos de melhora e piora até o desfecho final.

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