BRASIL – A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o militar seja dispensado da obrigatoriedade de depor perante à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, informa o UOL.

O pedido foi feito em meio à revelação de que uma perícia realizada pela Polícia Federal no telefone celular de Cid encontrou uma série de mensagens trocadas entre ele e o coronel Jean Lawand Junior, que ocupou a subchefia do Estado Maior do Exército no governo Jair Bolsonaro (PL), que comprovaram a existência de um plano para realizar um golpe de estado visando impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse a chefia do Executivo Federal.

Mauro Cid foi preso foi preso no dia 3 de maio, no âmbito de uma operação da PF que investiga a suspeita de fraude em cartões de vacinação de Bolsonaro, seus familiares e aliados.

Ainda segundo a reportagem, “os advogados também pedem que ele não seja submetido a dizer a verdade. Na manifestação, a defesa solicita ainda que ele possa ficar em silêncio e tenha direito a assistência jurídica durante a oitiva. Para a defesa, Cid também deve ter o direito de não sofrer constrangimentos físicos, morais e psicológicos durante o exercício dos pedidos feitos”.

 

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