Antes mesmo de ter uma ordem de prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, deixou o país e foi para o México, de onde continuou a fazer vídeos incentivando atos democráticos no Sete de Setembro.

Recentemente, a defesa do caminhoneiro informou que Zé Trovão pediu refúgio no país alegando perseguição política. “No pedido foi juntada a busca e apreensão de 20 de agosto, a restrição à opinião que, em qualquer lugar do mundo, não é aceitável. Não existe no nosso ordenamento jurídico o crime de opinião, a censura”, afirmou o advogado de defesa.

Em agosto, ele foi alvo de mandados de busca e apreensão em razão das suspeitas de articular um ato antidemocrático no 7 de Setembro.

Na ocasião, ele foi proibido de usar as redes sociais. Mesmo assim, participou de uma transmissão de vídeo feita pelo blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, na qual continuou incitando a realização de atos contra o STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu sua prisão, que foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.

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