Manaus – Um bebê do sexo masculino, de quase dois meses, foi encontrado morto por volta das 6h deste sábado. O caso aconteceu dentro de um barraco na rua Saturno, comunidade Cidade das Luzes, no bairro Tarumã-Açu, Zona Oeste de Manaus.

Segundo a proprietária da casa, a mãe do bebê, uma adolescente de 15 anos, a criança foi encontrada morta por ela nesta manhã após acordar para dar o remédio.

“Acordei para dar o remédio dele e o bebê não estava respirando”, disse a mãe aos policiais que atenderam o caso. De acordo com familiares, o bebê nasceu prematuramente após o próprio pai estuprar a adolescente grávida de 7 meses. 

“A própria gravidez foi oriunda de um estupro e ele continuou solto. Quando ela estava com 7 meses, ele a estuprou novamente e a jovem teve sangramento. A mãe levou ela à maternidade e acabou tendo o bebê prematuro. Por conta disso, o bebê era doentinho”, disse uma vizinha que preferiu não se identificar. 

Enquanto estava na maternidade, o homem ainda teria abusado da outra filha, de apenas 7 anos, aproveitando-se de ter ficado sozinho na casa com ela. Ele estava preso desde então, após a adolescente e a mãe dela, esposa do suspeito, denunciarem o caso á polícia. Segundo a adolescente, ela era abusada por ele desde os 10 anos. 

Morte do bebê

Foi a própria adolescente quem chamou a Polícia Militar após constatar o óbito do bebê. Policiais da 20ª Companhia Interativa Comunitária foram acionados.

“Quando nós fomos acionados às 7h30, a mãe informou que havia uma criança morta na Cidade das Luzes. A proprietária do barraco informou que a mãe estava dormindo e acordou para dar remédio ao menino, mas ele estava todo roxo e não aparentava estar se mexendo. Nós acionamos o Samu e depois o IML”, fala o sargento Fabiano Santos.

Os policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) foram acionados para verificar as causas reais da morte, devido ao histórico de abusos sexuais cometidos pelo “pai”. O Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo e a adolescente foi levada à delegacia para verificar os inquéritos registrados contra o abusador. 

Fonte: Portal Em Tempo

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