Manaus – Neste fim de semana (5 e 6), o Grand Prix de Vôlei LGBT segue para mais uma rodada e, desta vez, o palco para as disputas será o Ginásio Renné Monteiro, na Avenida Constantino Nery, bairro São Geraldo, zona centro-sul de Manaus, a partir das 16h. Ao todo, serão oito jogos que prometem mexer com os ânimos do público e a entrada é gratuita.

Participam, este ano, do Grand Prix 18 times, sendo: Austrália, Brasil, Canadá, França, Itália, Portugal, República Dominicana, República Tcheca, Tailândia, Estados Unidos, Cuba, Suécia, Jamaica, Nigéria, Sérvia, Catar, Espanha, e África do Sul. Desses, quatro times são estreantes e vão tentar desbancar as mais temidas: Nigéria, única bicampeã, e a atual campeã, Brasil.

Por falar em bicampeã, a Nigéria joga neste final de semana, e vai lutar para continuar invicta no torneio. Em sua estreia pela competição, jogou contra a Suécia e venceu por 2 sets a 1, e no segundo jogo também se destacou quando marcou 2 sets a 0 contra a África do Sul. Desta vez, no domingo, o time nigeriano enfrenta a Jamaica e pretende continuar firme e forte na disputa.

“A Jamaica para a gente é como se fosse uma coirmã, pois conhecemos muita gente da equipe, nos damos bem, temos o mesmo patrocinador (Azulay, confecção), e tecnicamente não somos tão diferentes. Mesmo assim, vamos para cima, pois queremos continuar bem na competição, uma vez que estamos correndo atrás do terceiro título e acredito que vamos ganhar”, disse o levantador da equipe, Felipe Anderson Pereira, 24, ao contar que a equipe se reúne duas vezes na semana para treinar, numa quadra localizada no bairro Japiim.

Felipe é um dos veteranos na competição, atua desde 2011 no GP, e já passou pelas equipes do Catar, Itália, Estados Unidos e Espanha. O convite para o tradicional time da Nigéria surgiu no final da temporada de 2016, e o jogador logo aceitou o desafio.

“Jogo desde os 10 anos de idade, comecei porque sempre gostei de vôlei e comecei a participar do Grand Prix logo no início da competição. Passei por alguns times, e a mudança de ir para um novo grupo me chamou bastante atenção e aceitei a proposta. Estou gostando da experiência e acredito que a gente pode vencer este ano, pois temos atletas preparadas e que inclusive atuam em outras competições, tanto nos estaduais quanto em campeonatos no interior do Amazonas”, comentou o jogador, que foi eleito o melhor levantador do GP em 2015 e pretende repetir o feito este ano.

 
FONTE: Portal D24
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