Brasil – O atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deve se tornar o sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2026, de acordo com informações do presidente da legenda, Edinho Silva.

Edinho ponderou a jornalistas, durante um café da manhã realizado nesta terça-feira (9), que o Partido dos Trabalhadores (PT) já articula a construção de outros líderes nacionais além de Haddad, que foi alçado ao cenário nacional após sua participação nas eleições de 2018 – e que, recentemente, tem concentrado esforços pela Economia em detrimento de sanções do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e articulações políticas contra o governo concentradas na sabotagem das propostas e cálculos da pasta.

“Não me preocupo com quem será o adversário desse campo da ultra direita, de inspiração fascista. O governo do presidente Lula tem sido um governo de entregas e vitórias. (…) Hoje o maior líder nacional que temos depois do presidente Lula é o Fernando Haddad, porque ele disputou as eleições de 2018, foi exposto nacionalmente. Ele é hoje um líder nacional. Ninguém tenha dúvida”, ressaltou Edinho Silva a jornalistas nesta terça. “Mas temos outras lideranças emergentes no PT”, relembrou.

O presidente do PT relembrou a atuação e formação de figuras locais, que podem ser transformadas em agentes nacionais, e destacou a atuação forte do estado da Bahia nesse assunto. Entre os próximos destaques da legenda estão os ministros Camilo Santana (PT-CE) e Rui Costa (PT-BA), além dos governadores Rafael Fonteles (PT-PI), Elmano de Freitas (PT-CE) e Jerônimo Rodrigues (PT-BA), e o senador Jacques Wagner (PT-BA).

Além disso, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB-SP), também é cotado para uma forte aliança política com a legenda nos próximos anos. “O Alckmin poderá escolher o que quiser”, reiterou o presidente do PT quando questionado sobre a aliança.

Nos bastidores da política, Alckmin é cotado para concorrer novamente à vice-presidência, bem como para um possível cargo no Senado Federal – articulação vista como uma forma de contornar a empreitada na Casa pela ala da extrema direita, de acordo com fontes à Fórum. Contudo, o martelo não está batido sobre o assunto e as negociações devem se estender o próximo ano à dentro.

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