O Ibama anunciou que está se organizando para atender à recomendação do Ministério Público Federal de destruir ou inutilizar balsas, dragas e outros equipamentos usados na mineração ilegal no Rio Madeira, principalmente no trecho entre Calama (RO) e Novo Aripuanã (AM).

O superintendente do Ibama no Amazonas afirmou que o instituto trabalha em conjunto com outras instituições para cumprir a determinação, mas não divulgou detalhes sobre as operações.

Desde 2023, o órgão já interceptou e desativou 1.566 balsas e dragas no Amazonas, durante 21 ações de fiscalização. Cerca de mil desses equipamentos estavam no Rio Madeira, em trechos que vão de Borba (AM) a Calama (RO), passando por Novo Aripuanã, Manicoré, Humaitá e diversas comunidades ribeirinhas.

O trabalho de fiscalização também abrange áreas críticas como o Vale do Javari e rios como Japurá, Içá, Jutaí, Puruê e Puretê, além de terras indígenas, incluindo Coata-Laranjal, Tenharim Marmelo, Vale do Javari e Riozinho.

O Ibama destacou que prioriza planejamento estratégico, contratação de servidores e ampliação de recursos para intensificar a fiscalização, seguindo um calendário anual e atendendo às recomendações do MPF conforme condições técnicas e logísticas.

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