Contrariando a OMS (Organização Mundial da Saúde), infectologistas brasileiros e governadores, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu ao longo do ano o fim do isolamento social em meio à pandemia de Covid-19.

Além de falar, o chefe do Executivo agiu -diversas vezes. Neste mês, visitou a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), onde discursou para centenas de trabalhadores e permissionários da companhia aglomerados -muitos não usavam máscara.

Na noite de segunda (21), participou de jantar de confraternização em São Francisco do Sul (SC) com o ministro Fábio Faria (Comunicações), o senador Jorginho Mello (PL-SC), o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e o apresentador do SBT Ratinho -todos sem máscara.

No começo de dezembro, evento de Natal organizado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Palácio da Alvorada promoveu a aglomeração de dezenas de crianças. O presidente foi anfitrião.

A postura na atual crise se soma a outras prioridades do chefe do Executivo com pouco respaldo científico ou técnico, mas que foram insistentemente citadas em seus dois anos de governo.

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