O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, elogiou as Forças de Defesa de Israel (FDI) pela interceptação do navio Madleen, que transportava 12 ativistas, entre eles a sueca Greta Thunberg. A embarcação foi apreendida nesta segunda-feira (9), no trajeto rumo à Faixa de Gaza, e está sendo levada ao porto de Ashdod, em território israelense.

Em comunicado, Katz afirmou que o objetivo da operação foi impedir a tentativa de romper o bloqueio naval imposto a Gaza. Ele determinou ainda que, ao desembarcarem, os ativistas assistam a vídeos dos ataques cometidos pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.

“Parabenizo as FDI pela rápida e segura apreensão do Madleen. Ordenei que os vídeos dos atentados do Hamas sejam exibidos, para que Greta e os demais entendam a quem realmente estão apoiando. Que vejam as atrocidades cometidas contra mulheres, idosos e crianças — e contra quem Israel luta para proteger seus cidadãos”, declarou o ministro, referindo-se à ativista ambiental como “antissemita” e associando o grupo à causa palestina.

O Madleen, com bandeira britânica e parte da coalizão Flotilha da Liberdade, havia partido da Sicília, na Itália, há sete dias, com o objetivo declarado de entregar ajuda humanitária e chamar atenção para a situação na Faixa de Gaza.

Durante a abordagem, os ativistas afirmaram nas redes sociais que foram “sequestrados por forças israelenses” e pediram apoio diplomático aos seus países de origem. Em resposta, o governo israelense garantiu que todos estão “sãos e salvos”, receberam água e sanduíches, e ironizou a missão em uma publicação oficial: “O espetáculo acabou”.

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