Brasil – O Jornal Nacional, da TV Globo, deu destaque às polêmicas envolvendo o desembargador Paulo Rangel, um dos integrantes da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que votou a favor de um habeas corpus apresentado pela defesa de Flávio Bolsonaro que pedia que as investigações do caso das rachadinhas passassem para Órgão Especial do TJ.

O telejornal apontou que o desembargador Paulo Rangel está sendo cobrado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a dar explicações sobre a relação dele com o empresário Leandro Braga de Souza, preso na Operação Favorito – que investiga desvios de recursos na Saúde do Rio de Janeiro.

Em seguida, o JN mostrou que o voto dado por Rangel contraria não apenas uma decisão do Supremo Tribunal Federal, mas um livro publicado por ele próprio. No livro “Direito Processual Penal”, ele afirma “se o agente não mais ocupa o cargo para o qual foi estabelecida a competência por prerrogativa de função, não faz (e não fazia) sentido que permaneça (ou permanecesse) com o foro privilegiado”.

A reportagem de Paulo Renato Soares também trouxe à tona a proximidade de Rangel com a advogada Luciana Pires, que integrou recentemente a defesa de Flávio Bolsonaro. Foram exibidas fotos dos dois.

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