
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e advogado José Maria Marin faleceu na madrugada deste domingo (20/7), aos 93 anos. Ele estava em sua residência, em São Paulo, quando passou mal e foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, mas não resistiu.
Marin esteve à frente da CBF entre 2012 e 2015, assumindo o cargo após a renúncia de Ricardo Teixeira. Durante sua gestão, em 2014, a sede da entidade no Rio de Janeiro foi batizada com seu nome. Contudo, o nome foi removido da fachada posteriormente, durante a presidência de Marco Polo Del Nero.
A mudança ocorreu após a prisão de Marin na Suíça, em 2015, durante uma operação da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) que investigava corrupção na Federação Internacional de Futebol (Fifa). Marin foi condenado nos EUA e cumpriu prisão domiciliar em Nova York, acusado de receber US$ 6,5 milhões em propina relacionados a contratos de direitos comerciais das Copas Libertadores, do Brasil e América.
Em 2020, devido à pandemia de Covid-19 e às suas condições de saúde, Marin foi liberado. Durante a presidência de Rogério Caboclo (2018-2023), a placa com seu nome também foi retirada da sede, que atualmente exibe apenas a inscrição “Casa do Futebol Brasileiro”.