A Polícia Civil está à procura do suspeito de assassinar David Alexandre Castorino Moreira, de 23 anos. Testemunhas afirmam que o suspeito, um policial penal, foi ao local de trabalho da vítima para confrontá-lo após o jovem chamar a mulher e a filha dele de “barangas”. David foi morto a tiros durante a discussão.

David trabalhava em uma loja caça-níquel no bairro Copacabana, em Venda Nova, Belo Horizonte. Ele foi enterrado na manhã deste domingo em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo a ex-namorada de David, ele havia começado a flertar com uma amiga dela pouco após o término do relacionamento, chamando-a para sair. A amiga, de 17 anos, recusou e disse que contaria para a ex-namorada dele. Em resposta, David começou a chamá-la de “baranga” nas redes sociais.

A mãe dessa amiga também interveio, repreendendo David, que a insultou e mandou “fazer uma janta” antes de bloquear ambas nas redes sociais. O suspeito, Willian Lopes dos Santos, de 42 anos, pai da amiga e marido da mulher insultada, soube do ocorrido e foi ao local de trabalho de David para confrontá-lo. Nas imagens de segurança, ele aparece discutindo com David antes de atirar e fugir.

Até o final da noite de segunda-feira, o suspeito ainda não havia sido localizado.

David morava com a namorada Ana Carolina Lopes há dois anos. Em entrevista, Ana relatou que David tentou provocar ciúmes nela após uma briga, enviando uma mensagem para uma amiga do casal, afirmando que queria ficar com ela, mas depois a insultou, chamando-a de “baranga”. Ana descreveu o casal como muito feliz.

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