O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rodrigo Delmasso (Republicanos), entrou com uma representação na Justiça contra a empresa de Streaming Netflix. O parlamentar quer que empresa retire do seu catalogo de séries o desenho “Ridley Jones – A Guardiã do Museu”, que segundo ele aborda ideologia de gênero para crianças em idade pré-escolar.

O documento foi protocolado no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), e afirma que a série infantil vai contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“O cartoon conta a história de uma menina que mora num museu nacional e todas as noites as exposições ganham vida. Além disso, a trama ganha destaque por apresentar personagens como a múmia Ismat que possui pais homossexuais, além do búfalo Fred, que se intitula um ser não binário”, diz o documento enviado ao MPDFT.

Segundo Rodrigo Delmasso, o desenhou teria provocado repúdio em diversas famílias, pais e representantes de menores que prezam pela integridade moral e mental das suas crianças.

“a criança e o adolescente têm o direito de ter resguardada e protegida a sua integridade física, psíquica e moral. Acredito que o desenho, por abordar questões de gênero, não deve ter censura livre. O MPDFT deve tomar alguma providência para cumprimento da lei”, afirmou o vice-presidente da CLDF.

O desenho

O novo desenho da Netflix, Ridley Jones: A Guardiã do Museu, é uma série para crianças que conta a história de Ridley Jones, uma garota de 6 anos que mora em uma casa na árvore dentro do Museu de História Natural, junto de sua mãe e sua avó.

Curiosa, a menina tem como missão proteger o local e seus tesouros. “Mas o edifício esconde um grande segredo: à noite, todos os seus ocupantes ganham vida. Com a ajuda de seus amigos, Ridley precisa, então, manter em segurança aqueles que lá moram. Munida de sua bússola mágica, não há aventura que ela não possa encarar”, diz a sinopse da plataforma de streaming.

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