Members of the guard of honour of Venezuelan President Nicolas Maduro stand on the roof at Miraflores presidential palace in Caracas on July 30, 2024. Venezuela braced for new demonstrations after four people died and dozens were injured on the eve when the authorities broke up protests against President Nicolas Maduro's claim of victory in the country's hotly disputed weekend election. (Photo by RAUL ARBOLEDA / AFP)

A líder opositora María Corina Machado denunciou 16 mortes na Venezuela após as eleições de domingo, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi declarado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral, um resultado rejeitado pela oposição.

“Alerto ao mundo sobre a escalada cruel e repressiva do regime, que até agora conta com mais de 177 prisões arbitrárias, 11 desaparecimentos forçados e pelo menos 16 assassinatos nas últimas 48 horas”, escreveu Machado no X.

“Essa é a resposta criminosa de Maduro ao povo venezuelano que saiu às ruas em família, em comunidade, para defender sua decisão soberana de ser livres. Esses crimes não ficarão impunes”, acrescentou.

A oposição afirma que as eleições foram vencidas pelo opositor Edmundo González Urrutia e pede ao CNE que apresente as atas de votação. Estados Unidos e vários países da América Latina e da Europa solicitaram um escrutínio transparente.

Após a reeleição de Maduro para um novo período de governo de seis anos, protestos eclodiram na segunda-feira em Caracas e outras cidades, resultando na morte de pelo menos 11 civis, segundo um balanço de quatro organizações de defesa dos direitos humanos apresentado na terça-feira. O Ministério Público reportou a morte de um militar.

A ONG Encuesta Nacional de Hospitales informou na terça-feira que 84 civis ficaram feridos nos protestos, enquanto o Ministério da Defesa relatou 23 militares feridos.

Artigo anteriorSine Manaus oferta 239 vagas de emprego nesta quinta-feira (1º)
Próximo artigoFlamengo vence o Palmeiras e abre boa vantagem nas oitavas da Copa do Brasil