BRASIL – Cumprindo agenda de campanha em Manaus, o ex-presidente Lula (PT), líder nas intenções de votos dos amazonenses, visitou a fábrica da Moto Honda da Amazônia na manhã desta quarta-feira (31) e concedeu entrevista a veículos de comunicação do estado.

Lula afirmou que sua vinda a Manaus tem o intuito de marcar seu compromisso na defesa da Zona Franca de Manaus, alvo de constantes ataques do governo Bolsonaro. “A minha vinda até aqui é pra dizer o seguinte: eu quando era presidente renovei por 10 anos, depois a presidenta Dilma renovou por 50 anos [a Zona Franca de Manaus]. Na minha opinião a Zona Franca de Manaus é um patrimônio pro desenvolvimento da região norte do país. Ela precisa continuar gerando emprego, gerando renda e gerando oportunidade pras pessoas”, afirmou.

Geração de Emprego

Questionado sobre a geração de empregos e o alto número de brasileiros vivendo na informalidade, Lula disse que “esse é um grave problema do Brasil. Temos muita gente na informalidade, fazendo bico. As pessoas acham que isso é emprego, mas isso não é emprego. Emprego é registro em carteira, direito a férias, descanso semanal remunerado, um sistema de seguridade social. Nós vamos retomar obras, principalmente na construção civil. Retomar o ‘Minha Casa, Minha Vida’, o ‘Luz Para Todos’, as cisternas, as obras do PAC. Nós já fizemos isso em 2003, e vamos fazer com mais rapidez agora, porque a situação do povo tá muito pior.”

Fome no Brasil

“Lamentavelmente o povo tá passando fome! No país que é o terceiro maior produtor de alimentos, tem 33 milhões de pessoas passando fome e o presidente, com a maior cara de pau, diz ‘não tem tanta gente passando fome’. Não tem na casa dele, porque ele esconde até o cartão corporativo, tem sigilo pro povo não saber quanto ele gasta”, disparou Lula sobre a situação da fome que voltou a assolar os brasileiros.

Compromisso com o Amazonas

Lula finalizou a coletiva reafirmando seu compromisso com o Amazonas, preservando a Zona Franca de Manaus em caso de Reforma Tributária no país.

“A Zona Franca fica preservada. É um compromisso desde que eu fui candidato em 1989. Eu quando era presidente renovei por 10 anos, a Dilma por 50. A Zona Franca vai ter estabilidade por muito tempo”, finalizou o candidato pelo Partido dos Trabalhadores.

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