Após criticar os Estados Unidos em discursos durante sua viagem à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou não temer eventuais retaliações norte-americanas.

Nos últimos dias, Lula condenou o protecionismo do governo Trump, que impõe tarifas a vários países. Na China, defendeu o livre-comércio e se posicionou contra as taxações.

“O Brasil não tem medo de competir com os Estados Unidos, nem na quantidade nem na qualidade dos nossos produtos. Quanto mais comércio, melhor para todos”, declarou na terça-feira (13).

Embora não descarte recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para buscar os “seus direitos”, Lula prefere negociar diretamente a redução das tarifas com os EUA.

Durante a viagem à China e à Rússia, o presidente destacou sua parceria “indestrutível” com o país asiático. Em Moscou, na quinta-feira (8), Lula foi recebido por Vladimir Putin e usava uma fita de São Jorge na lapela — símbolo russo de bravura militar associado às tropas soviéticas na Segunda Guerra Mundial.

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