BRASIL – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebe nesta quarta-feira (18/1) representantes de ao menos 10 centrais sindicais no Palácio do Planalto. No Twitter, o chefe do Executivo afirmou que pretende retomar o diálogo com o setor.
“Foram 4 anos em que trabalhadores não eram ouvidos pelo governo federal. Vamos voltar a dialogar com todos para pensar as transformações no mundo do trabalho e uma vida melhor para o povo”, escreveu Lula, nesta manhã, no Twitter.
Em discurso durante o evento, Lula comentou sobre os atos terroristas cometidos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.
“Vocês perceberam que, depois da nossa posse maravilhosa, eles esperaram uma semana e tentaram dar um golpe. O que houve aqui foi tentativa de golpe por gente preparada”, afirmou.
Lula não citou o nome de Jair Bolsonaro (PL), mas mencionou uma eventual responsabilidade do ex-presidente da República. “Não sei se ex-presidente mandou, sei que ele tem culpa, porque passou quatro anos instigando o povo a ter ódio, a estar armado para garantir a democracia”, destacou.
“A democracia a gente não garante com armas, mas com livro, cultura, educação, comida, emprego. Não adianta falar em democracia para o povo se ele perguntar sobre comida, emprego. O povo não gosta de viver de favor, mas às custas do seu trabalho, esforço e sacrifício. É isso que o Estado tem de ter preocupação”, emendou.
No evento, estão presentes ao menos 10 líderes de sindicatos. Veja os nomes:
- Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto
- Presidente da Intersindical Central Sindical, Nilza Pereira
- Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Roberto Tesch Auersvald
- Presidente da Central Pública, José Gozze
- Presidente da Central Conlutas, Luiz Carlos Prates
- Presidente da Intersindical Instrumento de Lutas, Emanuel Melato
- Presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo
- Presidente da União Geral de Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah
- Presidente da Força Sindical, Miguel Torres
- Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre