O governo da Venezuela solicitou nesta sexta-feira (18) à comunidade internacional que se mobilize em apoio a Cuba, que enfrenta um grave apagão, pelo qual responsabiliza os Estados Unidos e suas políticas de sanções econômicas.

Em um comunicado, o governo de Nicolás Maduro expressou sua “absoluta solidariedade e apoio incondicional” à Cuba, afirmando que a atual crise energética é resultado da “cruel intensificação da guerra econômica e da perseguição financeira e energética” imposta pelos EUA.

A nota critica o “bloqueio ilegal contra o povo cubano”, referindo-se às sanções americanas, e argumenta que estas medidas constituem “uma punição coletiva, o que representa um crime contra a humanidade”. O governo venezuelano declarou apoio aos esforços do povo cubano e do presidente Miguel Díaz-Canel para mitigar os efeitos das “medidas coercitivas unilaterais”.

A Venezuela reafirmou que Cuba conta com seu “total apoio” para enfrentar e superar a situação, convocando outros países a adotar a mesma postura. O governo venezuelano instou a comunidade internacional, especialmente a latino-americana e caribenha, a se mobilizar em defesa de Cuba e a condenar a “infeliz lista unilateral de países que supostamente apoiam o terrorismo”.

Nesta sexta-feira, após horas sem energia, o governo cubano anunciou que iniciou de forma “incipiente” o processo de reinício do sistema elétrico, embora tenha alertado que ainda haverá mais períodos sem energia.

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