Nicolás Maduro fez o juramento de posse utilizando uma cópia original da Constituição assinada pelo falecido presidente Hugo Chávez e aprovada em referendo em dezembro de 1999. Durante a cerimônia, o mandatário afirmou que um “período de paz, prosperidade e nova democracia” estava começando.

A posse ocorreu com a presença de figuras-chave do regime, incluindo o procurador-geral Tarek William Saab, a presidente da Suprema Corte de Justiça Caryslia Rodríguez, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) Elvis Amoroso e o ministro da Defesa Vladimir Padrino López. Maduro chegou à Assembleia Nacional acompanhado de sua esposa, Cilia Flores, e dos funcionários Delcy Rodríguez e Diosdado Cabello.

O CNE proclamou Maduro como vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho, mas sem divulgar os resultados desagregados, mesmo diante de reiterados pedidos da comunidade internacional. Em contrapartida, a oposição, representada pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), alega que González Urrutia venceu as eleições. O grupo afirma ter coletado 85% das atas eleitorais como prova da vitória e as publicou em um site para consulta pública. O governo, no entanto, classifica esses documentos como “falsos”.

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