Brasil – Investigadores da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) vão apurar se outros integrantes da família estupraram três crianças resgatadas pela Polícia Militar do Distrito Federal na quinta-feira (7/12). Na ocasião, um homem de 22 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente da própria filha e de dois enteados, em Arniqueiras.

Os relatos das testemunhas e da mãe das crianças – um menino de 9 anos e duas meninas de 7 e 2 anos – chocam pela crueldade e lascívia. A mulher disse que se relaciona há cinco anos com o criminoso. Ele terá o nome preservado para não expor as vítimas. O suspeito confessou para a companheira que havia violentado as crianças e que outro homem, amigo da família, havia feito o mesmo.

A mãe das crianças contou ter examinado a parte íntima de cada uma e notou vermelhidão, cortes e até defloramento. Questionada na delegacia por não ter denunciado o estuprador, a mulher afirmou que o companheiro havia “invocado espíritos que a controlavam” e que, por isso, estava possuída.
O caso

Autuado em flagrante por estupro de vulnerável, o suspeito teria cometido o crime contra a filha de 2 anos e os dois filhos da esposa, uma menina de 7 anos e um menino de 9. Após receber denúncias, a PMDF foi ao local informado para averiguar o caso. Na casa das vítimas, os militares descobriram que suspeito era casado com a mãe biológica das crianças havia cinco anos.

Depois de os PMs confrontarem o suspeito com base nos relatos obtidos, o homem não admitiu os supostos crimes e fugiu para uma mata. Ele acabou detido pouco depois. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entrevistaram as crianças, segundo a PMDF, e as vítimas teriam confirmado os abusos durante a conversa.

Outras testemunhas endossaram as informações e relataram que os abusos alegados aconteciam de forma contínua, rotineira e até praticado frequentemente por familiares e amigos de parentes das crianças. O suspeito foi levado para a 21ª DP, onde acabou preso e colocado à disposição da Justiça.

Fonte: Metrópoles

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