O Brasil enfrenta uma grave onda de queimadas que afeta várias regiões do país. Segundo a empresa suíça IQAir, a qualidade do ar é considerada insalubre em estados como Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal.

De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), a qualidade do ar é classificada da seguinte forma: boa (0 a 40), moderada (41 a 80), ruim (81 a 120), muito ruim (121 a 200) e péssima (acima de 200).

Atualmente, Rondônia e Acre enfrentam os piores índices, com níveis acima de 200 devido à densa fumaça. Em Brasília, a qualidade do ar varia entre 150 e 180, enquanto em Goiânia atinge 151 e no Triângulo Mineiro chega a 154. A deterioração da qualidade do ar é resultado da fumaça das queimadas que devastam a Amazônia e o Pantanal, espalhando-se por diversas regiões do Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Cuidados com a qualidade do ar

A Secretaria de Saúde recomenda as seguintes precauções durante períodos de queimadas:

  • Evitar saídas desnecessárias e atividades físicas em horários de alta concentração de poluentes, especialmente entre 12h e 16h.
  • Aumentar a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas.
  • Manter portas e janelas fechadas durante períodos de alta poluição para reduzir a entrada de partículas externas.
  • Usar máscaras de proteção para minimizar a inalação de poluentes.
  • Redobrar a atenção para os cuidados com crianças menores de 5 anos, idosos acima de 60 anos e gestantes.
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