Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira (4), coloca a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na liderança das intenções de voto para o Senado pelo Distrito Federal. Conforme o estudo, 35,5% dos eleitores de Brasília consideram votar em Michelle para uma das duas vagas em disputa em 2026.
A pesquisa ouviu 1.360 eleitores entre 29 de junho e 2 de julho, com um índice de confiabilidade de 95% e uma margem de erro de 2,7 pontos percentuais.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, está preparando Michelle para suceder o capital político do marido, inelegível até 2030. O partido avalia lançá-la para a Presidência, o Senado pelo DF, ou até mesmo a vice-presidência em uma chapa da direita.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), aparece em segundo lugar, com 28,7% das intenções de voto, tecnicamente empatado com o deputado federal Fred Linhares (Republicanos), que tem 26,1%.
Em entrevista a rádios da capital em 26 de junho, Ibaneis sugeriu uma dobradinha com Michelle, afirmando que ele tem o apoio dos eleitores que aprovam sua gestão, enquanto Michelle atrai o “voto ideológico”.
A deputada federal Erika Kokay (PT) é a esquerdista mais bem posicionada, com 18,9% das intenções de voto. Segundo a Coluna do Estadão, Erika não planeja buscar a reeleição na Câmara, cogitando apenas a disputa pelo Senado. A falta de nomes competitivos preocupa o diretório petista do DF, que teme perder representação em 2026.
A deputada federal Bia Kicis (PL) possui 12,2% das intenções de voto, empatada dentro da margem de erro com a senadora Leila Barros (PDT), que tem 11,5%. Rosilene Corrêa (PT), ex-presidente do Sindicato dos Professores do DF, aparece com 9,4%. Ela foi a candidata petista derrotada na eleição de 2022, que elegeu a senadora Damares Alves (Republicanos).
