Mundo – A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foram impedidos de entrar no Capitólio para assistir à posse de Donald Trump nos Estados Unidos. Como alternativa, assistiram à cerimônia pela TV, em um evento organizado pela Heritage Foundation, um think tank de direita.
De acordo com o jornal O Tempo, Michelle se preparou para o evento por volta de 12h (horário de Brasília), mas não tinha confirmação de que conseguiria acompanhar a cerimônia no Capitólio, que ocorreu cerca de duas horas depois.
Ambos viajaram aos Estados Unidos para representar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava impedido de deixar o Brasil devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que não autorizou a liberação de seu passaporte para a posse.
Michelle, que participou de eventos de apoiadores de Trump antes da cerimônia, não fez publicações em suas redes sociais durante a posse do republicano. A cerimônia foi transferida para o Capitólio devido às condições climáticas extremas em Washington, onde a sensação térmica atingiu 11 graus negativos. O local tem capacidade limitada para cerca de 600 pessoas, e vários apoiadores de Trump também foram barrados de assistir à posse.
INELEGÍVEL NÃO PODE IR
Jair Bolsonaro não foi à posse do presidente, do qual é fã, devido ao fato de seu passaporte estar apreendido pela Polícia Federal (PF). Isso ocorre porque o ex-presidente inelegível está sendo investigado no âmbito de processos que apuram quem são os chefes da tentativa de golpe de Estado que resultou no ataque de 8 de janeiro de 2023, gerando invasão e depredação dos prédios do Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto e Câmara dos Deputados, ferindo a autoridade democrática do Brasil.
Mais cedo, Bolsonaro deu entrevistas em que afirmou que Eduardo o representa, e não Michelle.
