BRASÍLIA – A Polícia Federal (PF) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram acionados para investigar o ataque hacker contra os sites do Ministério da Saúde e do Conecte SUS, ocorrido na madrugada desta sexta-feira (10).

Em nota é informado que “o Departamento de Informática do SUS (Datasus) está atuando com a máxima agilidade para o restabelecimento das plataformas”, diz o texto.

O Ministério da Saúde do governo federal usou o termo “incidente”, e não ataque hacker, para informar que alguns sistemas foram comprometidos e disse que acionou a PF (Polícia Federal) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República para investigar o caso.

Questionado sobre o ataque hacker, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que “os dados não serão perdidos”, em entrevista exibida pela GloboNews nesta manhã. Em Belo Horizonte, ao ser indagado se há backup dos dados, ele disse: “Claro que existe”.

O ministro ainda informou que o caso “está sendo investigado, e assim que tiver alguém culpado será exemplarmente punido”.

“Pessoas criminosas invadem o Ministério da Saúde, criando prejuízo. Os dados não serão perdidos, é questão de resgatar e colocar à disposição da sociedade”, declarou Queiroga a jornalistas, na capital mineira.

Os hackers afirmam ter obtido 50 terabytes de informações, e que estariam dispostos a negociar esses dados. O sequestro de dados com bloqueio da página, seguido por um pedido de resgate, é chamado ransomware. Nesses casos, a negociação normalmente acontece com o pagamento de um resgate em criptomoeda.

Entre os serviços afetados está o certificado de vacinação, emitido pelo Conecte SUS e a Carteira Nacional de Vacinação Digital. Sem o ConecteSUS, a emissão do documento está indisponível.

Artigo anteriorVereador Dione Carvalho acusa senhoras de mentirosas após denúncia sobre bueiro aberto
Próximo artigoTCE aponta que Arthur Neto deixou ManausPrev com débito ‘impagável’