Alinhando ações com o Governo do Amazonas, o Ministério da Saúde (MS) cumpre agenda em Manaus, nesta segunda-feira (04/01), fazendo visitas técnicas a cinco hospitais de atendimento a pacientes com Covid-19 e na Central de Medicamentos do Amazonas (Cema). A medida busca acompanhar o trabalho executado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) no enfrentamento ao coronavírus, bem como apresentar sugestões e definir estratégias tanto em nível estadual quanto municipal.

Na programação, a equipe percorrerá os hospitais Delphina Aziz, 28 de Agosto, Getúlio Vargas, João Lúcio, Platão Araújo e a Cema. A agenda iniciou com uma reunião no auditório do Hospital Delphina Aziz, conduzida pelo governador do Estado, Wilson Lima. Autoridades estaduais e municipais de saúde expuseram aos representantes do Governo Federal o atual cenário das unidades da rede pública e mostraram as medidas tomadas para conter a doença. 

O governador Wilson Lima recebeu a equipe do Ministério da Saúde durante a manhã. Ele destacou a importância do suporte oferecido pelo Governo Federal neste momento de aumento de casos da Covid-19.

“Eles estão montando uma programação para reunir com as equipes técnicas, tanto do Estado quanto da Prefeitura, para que a gente possa definir alguns protocolos e fluxos, levando em consideração o Plano de Contingência, que é um plano que vem sendo executado desde o pico da pandemia. E é uma equipe que vai ficar permanentemente aqui até que tenhamos uma situação estabilizada no estado do Amazonas”, explicou o governador.

Representando o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), Mayra Pinheiro, afirmou que o órgão permanecerá no Amazonas o tempo que for necessário para somar esforços ao Estado e ao Município discutindo o plano de contingenciamento.

“A ideia é nos reunirmos hoje, as comissões técnicas dos três níveis de atenção, que a gestão é tripartite; e que nós possamos ver o que podemos decidir juntos em termos de equipamentos, de abertura de novos leitos, de adoção de novas estratégias na atenção primária. Nós entendemos que é importante a visita das unidades, mas é importante o momento das decisões técnicas. Nós não podemos deixar de ser objetivos, para que a gente não tenha como prejuízo a perda de novas vidas e o sofrimento de novas pessoas acometidas pela doença”.

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