A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, culpou, na maioria, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos impactos da tragédia climática que já deixou 57 mortos no Rio Grande do Sul até este sábado (4). Em entrevista, a ministra disse que o Brasil viveu um “apagão” de políticas climáticas durante a gestão de Bolsonaro.

– Se não tivéssemos tido quatro anos de apagão em termos de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar em outra situação, com certeza. Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023. E você há de convir que algo dessa magnitude não consegue se resolver em um ano – disse.

Apesar da fala de Marina, é o governo Lula que, oito meses após se comprometer a repassar R$ 500 milhões para ações emergenciais no Rio Grande do Sul, não entregou todo o valor prometido. Até o momento, falta um terço das verbas, o que corresponde a R$ 175 milhões. De acordo com informações da CNN, a pasta justificou que o montante só é liberado caso as prefeituras apresentem projetos.

A promessa foi feita após um ciclone extratropical atingir o estado em setembro do último ano, deixando danos significativos. O valor repassado até o momento foi empregado na compra de itens de higiene, água, alimentos, colchões, reformas de escolas, postos de saúde, farmácia, e vias, além da construção de casas.

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