Depoimento do ex-ministro da Defesa e Casa Civil, Braga Netto - A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) no segundo dia dos depoimentos dos 8 réus do núcleo 1 da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022. O 1º deles a ser ouvido é o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada com a PF (Polícia Federal), homologado pelo STF.  Ele é o 1º justamente por ser o réu delator. A ordem dos demais depoimentos respeitará a ordem alfabética. | Sérgio Lima/Poder360 - 10.jun.2025

O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF), iniciou nesta segunda-feira a leitura de seu relatório, ressaltando que as defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus tiveram amplo e irrestrito acesso ao processo.

Segundo Moraes, os advogados dos acusados tiveram acesso às mesmas provas apresentadas pelo Ministério Público Federal, responsável pela denúncia contra Bolsonaro e seus auxiliares. Ele também frisou que a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi celebrada dentro da legalidade.

— O devido processo legal representa dupla proteção ao indivíduo: no campo material, ao assegurar o direito à verdade, e no campo formal, ao garantir plena defesa e condições equilibradas frente ao Estado acusador — afirmou Moraes ao ler a ementa do relatório.

Durante a apresentação, o ministro detalhou o trâmite da ação, citando pedidos, decisões e oitivas. Ao todo, 54 testemunhas foram ouvidas: quatro de acusação e 50 de defesa. Moraes ainda mencionou a investigação aberta contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de tentar obstruir o andamento da ação penal.

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