Depoimento do ex-ministro da Defesa e Casa Civil, Braga Netto - A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) no segundo dia dos depoimentos dos 8 réus do núcleo 1 da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022. O 1º deles a ser ouvido é o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada com a PF (Polícia Federal), homologado pelo STF.  Ele é o 1º justamente por ser o réu delator. A ordem dos demais depoimentos respeitará a ordem alfabética. | Sérgio Lima/Poder360 - 10.jun.2025

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve um cartão de crédito de bandeira americana bloqueado por pelo menos um banco brasileiro, após a aplicação das sanções previstas na Lei Magnitsky.

A informação foi confirmada por fontes próximas ao ministro ao jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (20), mas o nome da instituição financeira não foi divulgado. Segundo a reportagem, o banco chegou a oferecer um cartão da bandeira brasileira Elo, permitindo que Moraes realizasse pagamentos no país sem as restrições impostas pelos EUA.

O cartão Elo, operado principalmente no Brasil e controlado pelo Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal, torna o ministro menos vulnerável às sanções norte-americanas.

Em entrevista à Reuters na terça-feira (19), Moraes alertou que bancos brasileiros podem ser penalizados caso sigam as limitações impostas pela Lei Magnitsky.

Ele é o único brasileiro incluído nessa legislação dos EUA, que permite sanções contra indivíduos e entidades acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.

Autoridades americanas estudam ampliar as restrições a Moraes, incluindo bloqueios de acesso a companhias aéreas, hotéis e serviços digitais de empresas como Apple e Google.

Artigo anteriorPF cumpre mandado contra Silas Malafaia ao desembarcar no Rio
Próximo artigoCorrida eleitoral tem Maria do Carmo como única mulher e liderando votos para o Governo do Amazonas