Brasil – O músico Luiz Schiavon, tecladista e fundador do RPM, morreu nesta quinta-feira (15), aos 64 anos, devido a complicações de uma recente cirurgia. O artista enfrentava o tratamento de uma doença autoimune há quatro anos e estava internado em um hospital em Osasco, na Grande São Paulo. A notícia foi confirmada pela família de Schiavon por meio das redes sociais. O velório e enterro – sem datas divulgadas – serão reservados aos amigos e parentes.

“Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão”, diz um trecho do comunicado da família de Schiavon.

Luiz Schiavon nasceu em São Paulo, em 5 de outubro de 1958. O tecladista integrou a formação clássica do RPM, que tinha ainda Paulo Ricardo (voz e baixo), Fernando Deluqui (guitarra) e Paulo “P.A.” Pagni (bateria).

O RPM foi um dos principais fenômenos do pop rock brasileiro nos anos 1980. Os discos “Revoluções por Minuto” (1985) e “Rádio Pirata Ao Vivo” (1986), que venderam milhões de cópias, colocou o quarteto nas rádios e nas TV’s com canções que entraram para a história do pop nacional, como “Olhar 43”, “Rádio Pirata”, “Louras Geladas”, “Alvorada Voraz” e a regravação de “London, London”, de Caetano Veloso.

Luiz Antônio Schiavon Pereira Iniciou os estudos de piano erudito aos sete anos e se formou no Conservatório Mário de Andrade, em São Paulo em 1977. Ele conheceu Paulo Ricardo no ano seguinte, aos 16 anos, e juntos eles fundariam a banda Aura e, depois, o RPM. Schiavon também foi diretor da banda do Domingão do Faustão (Globo) entre 2004 e 2010. (Com agências)

Confira o comunicado da família de Luiz Schiavon:

“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu.

Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão.

Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”.

Fonte: O Tempo

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