
Dois casos recentes destacam que procedimentos odontológicos aparentemente simples podem levar à morte. Em Goiânia, Luan Vinícius Alves Gonzaga, de 32 anos, faleceu após complicações de uma extração de três dentes do siso, desenvolvendo infecção generalizada e choque séptico. Já em Porto Feliz (SP), Isadora Belón Albanese, de 18 anos, morreu vítima de sepse após remover os sisos em duas cirurgias, mesmo sendo uma paciente saudável.
Os episódios evidenciam falhas no acompanhamento pré e pós-operatório, gerando debates sobre negligência, segurança em procedimentos odontológicos e a necessidade de protocolos claros.
Em reação à perda da filha, os pais de Isadora lideram um movimento nacional que pede a criação de normas obrigatórias para garantir exames prévios e acompanhamento adequado em extrações de terceiros molares. Especialistas e conselhos de odontologia, no entanto, alertam que não há consenso científico ou legal para exigir exames pré-operatórios em todos os casos.


