BRASIL – O inquérito sobre o atropelamento de Kayky Brito foi concluído pela polícia. Bruno de Luca, que presenciou o acidente na madrugada de 2 de setembro, não será indiciado por omitir socorro ao ator. De acordo com o delegado Ângelo Lares, responsável pelas investigações, o apresentador não tinha a responsabilidade de contatar o serviço de emergência.

Luca estava com Brito no momento do acidente, em frente a um quiosque na zona oeste do Rio de Janeiro. O apresentador deixou o local minutos após o atropelamento, foi para sua casa e, em depoimento à polícia, afirmou que só soube que o amigo estava hospitalizado no dia seguinte.

Apesar de não ter prestado socorro, o artista não será indiciado pela omissão. “O dever legal de chamar o socorro é do motorista. Se o motorista comete um acidente, ele tem o dever legal de prestar e solicitar socorro. Se ele sair da cena do crime, responde por omissão do socorro”, explicou Lares em entrevista ao programa Fofocalizando, do SBT.

“A partir do momento em que o motorista pediu o socorro, as demais pessoas na cena ficam isentas de responsabilidade. Se pensarmos em indiciar o Bruno, temos que indiciar o pessoal do quiosque, a passageira, porque ninguém pediu socorro, só o motorista”, completou.

As investigações apontaram que o motorista Diones Coelho Silva estava dirigindo abaixo da velocidade máxima da vida e não havia consumido bebida alcoólica ou outras substâncias entorpecentes. Ele conduzia o veículo dentro das normas de trânsito e prestou socorro a Brito. Portanto, o motorista não responderá por qualquer crime.

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