
Uma celebração organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nesta semana em São Paulo, marcou os dois anos da Aliança dos Estados do Sahel (AES), coalizão formada pelos governos militares de Mali, Níger e Burkina Faso após sucessivos golpes de Estado na região.
O evento, intitulado “Vozes da África: revoluções pan-africanas hoje e o legado de Thomas Sankara”, reuniu representantes das nações integrantes da AES, que discutiram os desafios enfrentados por movimentos revolucionários africanos e a resistência ao neocolonialismo.
Dossiê e cultura
Durante o encontro, foi lançado o dossiê “O Sahel em busca da soberania”, elaborado pelo Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, e exibido um documentário produzido pelo jornal Brasil de Fato. A programação incluiu apresentações culturais, além de comidas e bebidas típicas. O MST destacou a AES como símbolo da luta por emancipação africana e enfrentamento ao imperialismo.


