Adilson “Maguila” Rodrigues e sua mulher, Irani Pinheiro, travam disputa com a Bandeirantes há seis anos na Justiça. Procuradora do ex-pugilista na ação judicial, Irani acusa a emissora de filmar Maguila sem autorização dentro do hospital Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo, em 2014.

Desde então, a Band foi condenada em duas instâncias e teve multa arbitrada em R$ 88 mil. A emissora recorreu e o processo por danos morais está parado há dois anos no Superior Tribunal de Justiça.

As imagens de Maguila em uma maca foram exibidas no “Brasil Urgente”, de José Luiz Datena, em julho de 2014.

No Tribunal, os representantes de Maguila alegam que foram procurados pela Bandeirantes em meados de 2014 para a realização de uma reportagem sobre os 25 anos da histórica luta de Maguila contra Evander Holyfield, vencida pelo norte-americano. A matéria aconteceria com Irani em algum ponto de São Paulo, sem a presença de Maguila (que estava internado). No entanto, a advogada da família, Neuza Costa, disse que a Bandeirantes entrou com uma câmera escondida dentro do hospital para filmar o ex-pugilista. Essa filmagem no hospital, segundo a defensora, não teve autorização da família.

“[Maguila] foi pego totalmente desprevenido, numa cama de hospital, debilitado, desprotegido, doente. Somente teve conhecimento de que a Bandeirantes estava filmando sua privacidade através das imagens apresentadas no dia seguinte e dias consecutivos, em rede nacional no programa Brasil Urgente. Além das imagens colhidas de forma clandestina e divulgadas sem autorização, a maneira do apresentador ao se referir as respectivas imagens foi deprimente”.

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