Na última noite do #SouManaus 2025, a professora Letícia Siqueira expôs sua revolta diante da falta de atendimento médico para sua mãe, a cantora Márcia Siqueira. Segundo ela, em casos de urgência, o público ficou sem suporte adequado, já que havia apenas uma médica disponível para atender mais de 200 mil pessoas. “Negar atendimento é crime e aconteceu!”, denunciou Letícia.

O episódio reforçou a série de polêmicas que marcaram todas as noites do festival promovido pela Prefeitura de Manaus. O que deveria ser uma grande celebração cultural acabou transformado em um evento criticado por falhas na segurança, denúncias de violência, desrespeito aos trabalhadores informais e desorganização na estrutura.

Na primeira noite (5), ambulantes relataram agressões de fiscais da Semacc, que reviraram carrinhos e empurraram trabalhadores — um deles saiu ferido e sangrando após a abordagem, conforme registros em vídeo. Ainda na abertura, a organização cometeu um erro simbólico ao exibir a bandeira do Pará durante o show de Simone Mendes, em pleno aniversário da elevação do Amazonas à categoria de Província.

Na segunda noite (6), a baiana Ivete Sangalo criticou a falta de valorização dos artistas locais e chamou Rebecca ao palco, em contraste à política da Prefeitura, acusada de privilegiar apenas a “panelinha do prefeito” e pagar cachês milionários a artistas de fora. O público também sofreu com tumultos na entrada do Palco Malcher, onde a Guarda Municipal usou spray de pimenta contra a multidão, agravando o caos.

Com episódios que vão de agressões a ambulantes até denúncias de negligência médica, o #SouManaus terminou marcado por polêmicas que expuseram falhas graves na gestão do prefeito David Almeida.

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