Enquanto Jair Bolsonaro se preocupa com a possível derrota de Donald Trump nos EUA, o Amapá chegou nesta quinta-feira (5) ao terceiro dia de apagão, com falta de energia em 13 dos 16 municípios do estado. O problema afetou serviços básicos (saúde e comunicação), comércios, telecomunicações e bancos. Até a última atualização desta reportagem, não havia previsão para o restabelecimento.

Desde as primeiras horas da manhã desta quinta, estabelecimentos que têm gerador de energia, como postos de combustível e supermercados, registraram grandes filas – algumas com mais de 1 quilômetro. Pessoas também tentavam estocar água potável e lotaram comércios que vendem água mineral.

A falha vem afetando o funcionamento das redes de telefonia fixo, móvel e de internet, que funcionam de maneira limitada. Hospitais passaram a depender de geradores.

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que “um problema na linha de transmissão do Sistema Interligado Nacional causou a interrupção do fornecimento de energia no estado” e que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) investiga as causas do problema.

A partir da noite de terça-feira (3), o Amapá foi afetado, durante horas, por uma chuva intensa, com muitos raios. O Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes) informou que recebeu registros de duas pessoas atingidas pelas descargas elétricas.

Na tarde desta quarta-feira, o ONS afirmou em nota que houve um desligamento automático das linhas de transmissão Laranjal/Macapá C1 e C2 e das usinas hidrelétricas Coaracy Nunes e Ferreira Gomes.

“Foi iniciada a recomposição parcial das cargas da usina hidrelétrica Coaracy Nunes. O ONS está coordenando os agentes envolvidos e acompanhando a situação para que haja o mais rápido restabelecimento possível do fornecimento de energia na região”, disse o comunicado.

Veja a repercussão nas redes sociais:

https://twitter.com/aduardabeatriz/status/1324469710545629184

Créditos: G1 AP

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