A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) está utilizando a mão de obra carcerária de quatro internos do Centro de Detenção Provisória Masculino 2 (CDPM 2), inscritos no programa de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”, para a confecção de mesas de escritório e outros móveis.

Os internos, que estão desempenhando o serviço, fazem parte do grupo de trabalhadores que vem atuando na nova sede da Seap. Até o momento, quatro mesas foram finalizadas, mas a estimativa é de um total de 20. Esses móveis serão utilizados pelos departamentos da própria secretaria.

No mais, além da confecção das mesas, os reeducandos já realizaram reparos nas janelas instaladas na sede. Foram eles também que construíram toda a estrutura em madeira dos corredores, a instalação dos telhados, entre outros serviços.

Para o secretário da Seap, coronel Vinícius Almeida, colaborações como essa são um trunfo da nova gestão do sistema prisional do Amazonas. “Além do interno está colocando em prática o que aprendeu nos cursos de capacitação, está contribuindo para o funcionamento da Seap, fazendo parte da nossa história”, afirma ele.

“O benefício à remição da pena pelo trabalho é outro fator vantajoso para o reeducando. Por outro lado, ao utilizarmos a mão de obra carcerária, geramos uma economia de custos para o Governo”, lembra Almeida.

Curso de Marcenaria

Acima de tudo, os internos obtiveram conhecimentos em marcenaria por meio de curso profissionalizante promovido nas unidades prisionais. Atualmente, o CDPM 2 está oferecendo o Curso de Marcenaria, de 260 horas, para uma turma composta por 15 internos.

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