Mais uma proposta do governo Jair Bolsonaro foi rejeitada no Senado, dessa vez, a minirreforma na legislação, a MP 1045, obteve 47 votos contra e 27 a favor.

A proposta visava várias alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), entre elas, a restrição ao acesso à justiça gratuita, extensão da jornada de trabalho em diferenciadas categorias, além de mudanças na inserção de jovens no mercado de trabalho.

Até senadores da base governista apoiaram a rejeição à MP. “Não confiamos em acordo que devolva à Câmara. É hora de dar um basta aos jabutis”, disse o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), seguido por parlamentares de vários outros partidos.

Senador Omar Aziz (PSD-AM) foi um dos parlamentares que votaram contra a proposta do governo. “A nossa homenagem, senador Fernando Bezerra, é que nós vamos votar contra para mantê-lo na liderança, porque eles não vão cumprir”, disse Omar.

Os senadores lembraram, contudo, que em agosto a Câmara desfez todas as mudanças propostas pelo Senado na MP 1040, que simplificava a abertura de empresas, reincluindo até mesmo dispositivos impugnados por não terem ligação com o tema original.

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