Policiais civis e militares deflagraram uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) na manhã desta terça-feira (28) no Rio de Janeiro. Até o momento, 64 pessoas foram mortas, entre elas quatro agentes de segurança. A ação é considerada a mais letal da história do estado.

Nas redes sociais, o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, criticou a operação e classificou o episódio como uma “chacina”. Filho de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, apontado como um dos principais líderes do Comando Vermelho, preso desde 1996, o artista escreveu no X (antigo Twitter): “Maior chacina da história do Rio de Janeiro”.

A declaração gerou forte reação entre os internautas. “Confronto não é chacina”, respondeu um seguidor. Outro escreveu: “Só tem dois caminhos para quem entra no crime: ser preso ou morto”. Um terceiro comentou: “Que Deus proteja os policiais e os moradores inocentes”.

No Instagram, Oruam voltou a se pronunciar, lamentando as mortes e destacando a realidade das comunidades afetadas. “Minha alma sangra quando a favela chora, porque a favela tem família. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”, publicou nos stories.

De acordo com a Polícia Civil, a operação também resultou em 81 prisões e na apreensão de 75 fuzis.

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