Brasil – Disposta a aumentar a militância em suas produções, a Globo promoveu as apresentações do 7º Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas para o Audivisual, chamado Lanani. 9 escolhidos entre 20 participantes mostraram seus argumentos de séries e telefilmes para executivos de entretenimento da emissora, como Amauri Soares, José Luiz Villamarim, Patrícia Pedrosa, Samantha Almeida e Bernardo Portugal.

Outro ponto de diversidade tem relação com a origem dos escolhidos para o projeto, que vieram de 7 estados diferentes, como Bahia, Rondônia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo, não se concentrando apenas nas grandes metrópoles do país.

A Globo poderá produzir projetos desses escolhidos, ou então contratar esses participantes para desenvolver projetos dentro da emissora.

Os autores negros e indígenas do 7º Lanani tiveram aulas de roteiro, gramática audiovisual, dinâmica de trabalho de roteiro e vários conceitos básicos de narrativa e construção de personagens.

Programa de militância da Globo teve mais de 2500 inscrições

Autores importantes da Globo deram aulas nas oficinas, como Jorge Furtado, Elísio Lopes Jr., Rosane Svartman, entre outros. Nas 6 edições anteriores do programa, houve mais de 2500 inscrições, com 156 participantes e argumentos entregues, além de 20 roteiristas contratados pelo conglomerado.

Um desses projetos aceitos e produzidos pela Globo em 2019 é o especial de Natal chamado Juntos a Magia Acontece, de Cleissa Regina, construído no Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas e vencedor do Leão de Ouro na categoria Entretenimento, no Festival Internacional de Criatividade de Cannes 2020/2021. O Lanani é uma parceria do canal carioca com a Festa Literária das Periferias.

Fonte: Revista Oeste

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