
Nesta terça-feira (17), o Parlamento da Geórgia aprovou em terceira e última leitura uma lei que impõe restrições aos direitos LGBT, sob a justificativa de proteção de valores familiares e menores.
O projeto permite que autoridades locais proíbam eventos afirmativos e a exibição pública da bandeira do arco-íris, além de possibilitar a censura de filmes e livros.
A Geórgia, localizada no leste europeu, é fortemente influenciada pela Igreja Ortodoxa, e pesquisas indicam ampla desaprovação de relacionamentos homoafetivos no país. A Constituição já proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A presidente Salome Zourabichvili anunciou que vetará o projeto, mas o partido governista e seus aliados têm a maioria no Parlamento, o que lhes permite anular seu veto.