Brasil – Após o polêmico caso envolvendo no qual a companhia aérea “Gol”, em um erro fatal, ‘matou’ o cão da raça golden retriever durante uma viagem, mais um passageiro passou perrengue envolvendo o transporte do seu cão com a empresa. O caso do cão “Joca” ganhou repercussão nacional e colocou a Gol em uma situação delicada.
Calebe Pinheiro, tentou realizar uma viagem com sua esposa para o Estado do Rio de Janeiro e escolheram a Gol para transporta-los. O casal também pretendia levar sua cadelinha “Nina” com eles e acertaram todos os detalhes com a companhia aérea para que o animal fosse cabine e não do porão do avião.
Temendo um eventual “erro” no transporte de Nina, assim como foi com o cão “Joca”, Calebe procurou um advogado, entrou na justiça e conseguiu uma liminar para levar sua cadela na cabine, junto com o casal, porém, quando chegou o dia da viagem, a Gol impediu o embarque do casal com Nina e então um pesadelo começou.
Calebe estava com local alugado para passar suas tão sonhadas férias, representantes da Gol informaram ao casal que não eram obrigados a obedecer a liminar.
“Chegado o esperado dia da viagem, a Gol negou nosso embarque, alegando não ser obrigada a acatar a liminar da justiça. De forma sistemática, os funcionários já estavam me esperando, alegando que ela não poderia embarcar. De forma humilhante, no meio do pátio do aeroporto, fomos tratados como objetos, tal qual a forma que os mesmos tratam os animais que transporta“, disse Calebe.
Além de perder a viagem, Calebe também trabalha no formato home office e acabou não tendo onde exercer sua profissão.
“Além disso, por trabalhar de home office, estou sem onde trabalhar. Estou com toda minha vida paralisada devido aos maus tratos da Gol não só com o transporte de animais, mas de seres humanos também, haja vista que a empresa não preza pela dignidade de nenhum ser“, finalizou Calebe.
A Gol foi procurada pela reportarem para saber o posicionamento da empresa em relação ao caso, porém até o fechamento da matéria não houve nenhum retorno.
